Não é de agora que Imperatriz em épocas chuvosas sofre bastante. A cidade claramente nunca está preparada para os rigores do inverno. Porém, quem chega de fora se pergunta: onde estava o poder público municipal para conter os danos causados?
Ao imperatrizense resta a lamentação e o inconformismo. Mesmo que os defensores (pagos) do governo municipal argumentem que essa crise é sazonal ou que é preciso esperar o “engenheiro sol” para restabelecer a normalidade, não entra na cabeça de ninguém quais fatores impediram a Prefeito de criar um plano de preparação para o período chuvoso. Onde estavam as equipes técnicas com expertise para planejar a cidade para receber o inverno ?
O que vem na memória quando se pensa em tudo isso são as imagens da recente operação do GAECO (Grupo Especial de Combate a Corrupção), que culminou no afastamento de quatro servidores investigados que eram os titulares das pastas de Infraestrutura e Limpeza Pública.
Mas, logo na pasta da Infraestrutura ? Tão estratégica e envolta de maneira suspeita - em um momento muito difícil para a cidade.
Para os filósofos da escola estóica do pensamento, não existe motivos para se preocupar com tribulações. Quando determinado problema possui solução deve-se canalizar esforços para resolve-los e com isso dentro de uma prazo exequível, superá-los. Caso o problema não tenha solução não há com o que se preucupar também e, portanto, solucionado está.
No caso dos buracos de Imperatriz fica a impressão que regra nenhuma funciona. Vivemos em uma dimensão paralela, uma espécie de “Caverna do Dragão” onde nunca encontraremos o caminho de casa. Faça chuva ou sol.
Segue o fluxo de uma cidade destruída.